Uma Voz Maior

Quando era criança adorava ver na televisão patinagem e  ginástica artística. Admirava a beleza e a agilidade com que os atletas faziam as piruetas nas competições, especialmente as raparigas. Ainda hoje gosto muito desses desportos e admiro a flexibilidade dos atletas. Gostava de ter praticado ginástica artística, mas nunca se proporcionou...  Já adulta pratiquei Kempo. Uma arte marcial em que se treina combates, defesa pessoal e katas e o que mais gostava de fazer eram as katas. Porque consiste em realizar combates em "sombra" e isso é muito artístico e belo, mas também é preciso ser bastante flexível. Quando eu comecei a praticar tinha 37 anos e já não tinha muita flexibilidade física, mas foi muito bom para manter a forma e aprender mais sobre artes marciais, embora por agora não esteja a praticar. Actualmente para manter a boa forma e a flexibilidade, faço caminhadas e pratico um pouco de yoga, que é uma actividade que promove a saúde física, mental e espirit

Quantas batalhas Terás que combater Até que possas entender Que para vencer Terás que aprender A viver! O rio faz-se fluir  Para o mar, Contorna os obstáculos Como a água faz Se queres encontrar paz. Célia Marques 11/06/21

Andava perdida e à deriva num espaço vazio até que vi um portal com uma fechadura. Logo senti-me atraída para ele, mas precisava da chave para poder entrar. "Deus... entregas-me a chave?" "A chave és tu quem a tem!" Respondeu Ele. "Mas como sou eu se não a tenho comigo?" "Procura dentro de ti." E assim continuo dia após dia à procura da chave que abre o meu portal. Célia Marques 23/08/21

Numa sexta-feira de manhã em que estava de folga, resolvi fazer dois bolos. Apetecia-me. O meu filho mais novo iria receber os amigos em casa nesse dia e assim eu teria um "mimo" para eles.   Decidi fazer o meu tradicional bolo de iogurte, pois esse já sabia que me iria calhar bem e um bolo de maçã que vi no meu livro de receitas vegan.  Perfeito. Assim se este não ficasse bom tinha o bolo de iogurte como garantia!   Correu tudo bem exceto com o bolo de maçã, que se desmanchou ao  desenformar no prato. Tudo bem, não fazia mal, ficava esse para comermos nós e o de iogurte para os amigos do meu filho.    Depois de almoço, os amigos dele chegaram e eu dei-lhes o bolo para lancharem enquanto se divertiam a jogar às cartas, Ping Pong e a dar uns mergulhos na piscina. Depois de arrumar a cozinha, descansei um pouco antes de ir fazer uma caminhada na estrada das ventoinhas. Quando cheguei a casa depois da caminhada vi que o bolo de maçã não se encontrava na cozinha. Não

Esta é a bonita serra onde moro, a dos candeeiros e é aqui nesta estrada que caminho muitas vezes... A  estrada das ventoinhas leva-me ao Talefe e à Torre e também aos meus pensamentos mais profundos. Aqui o vento fustiga-me o rosto, mas limpa a minha alma e o som das ventoinhas "vamm vamm vamm" é como um mantra que me faz entrar numa meditação em movimento e traz até mim as respostas para as perguntas que eu ainda não fiz, mas que são sempre as que preciso naquele momento. Caminhar nesta estrada é como entrar dentro da natureza... eu sinto que faço parte da natureza! Todas as minhas angústias ficam para trás e eu volto para casa completamente renovada! Quando comecei a fazer caminhadas nesta estrada a serra ainda não tinha as ventoinhas, elas começaram a ser colocadas em 2004/05. Nessa época precisava de perder um pouco de peso e foi a caminhar e a correr aqui que o consegui.  Mas não foi só peso que perdi... Também ganhei!  Ganhei saúde, força, paz e