As minhas respostas ao questionário de 22 perguntas

1) De que pequenos prazeres  não abdicas para uma vida mais harmoniosa e leve?
R: De beber um chá ou chocolate quente, de admirar a minha bonita serra, de acariciar os meus gatos, de ver um bom filme e ler um bom livro, de escrever no meu blog...

2) Perante o final de um ciclo e o início de outro, o que consideras que deve ser deixado para trás e o que deve ser incluído numa nova fase?
R: Quando algo termina significa que já deu tudo o que tinha para dar, então devem ser deixados para trás todos os padrões de pensamentos que tínhamos. Numa nova fase é preciso ter atitude e coragem para começar de novo e conseguir enfrentar todos os desafios e todos os medos que possam surgir.

3) O que é a verdade para ti e o que fazes para viver de acordo com ela? Para quem a verdade é desconfortável?
R: A verdade é a força que me move e é também amor. Todos os dias procuro vigiar-me internamente para viver de acordo com ela. A verdade é desconfortável para quem tem medo de descobrir quais são as suas imperfeições e para quem não admite as suas falhas. Logo a verdade é desconfortável para quem ainda não aprendeu a amar verdadeiramente.

4) Na tua opinião qual é o maior problema da humanidade e quais são os paradigmas que deviam ser mudados? O que é que tu podes fazer pelo mundo?
R: O problema da humanidade é a falta de empatia, compaixão e de amor. Tudo se resume a isso. Muitos paradigmas deviam ser mudados, mas vou nomear dois, um na educação e outro na religião. As crianças deviam de ser educadas de forma a aproveitar o potencial de cada uma e a religião devia de se abrir mais para toda a espiritualidade no sentido de ajudar cada um encontrar o seu modo de se conectar com Deus. O que eu posso fazer pelo mundo é trabalhar para ser uma melhor pessoa conhecendo-me bem com a ajuda do autoconhecimento e mudar em mim aquilo que precisa de ser mudado e assim ser melhor no meio em que vivo. O mundo muda quando nós mudamos... É isto o que posso fazer pelo mundo!

5) O que é que a vida te ensinou até agora e que conselhos gostarias de transmitir aos teus familiares e amigos?
R: A vida ensinou-me a ter mais paciência e a aceitar as pessoas como elas são. Ensinou-me a ter menos espectativas em relação a tudo e a todos e a viver mais no presente. Ensinou-me que  tudo passa, como diz o ditado: " Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe."  Ensinou-me que o amor é a coisa mais importante que existe. Gostaria de dizer aos meus familiares e amigos para procurarem o amor em todas as situações. Porque tudo fica mais fácil de entender, fazer e de aceitar quando conseguimos ver com os olhos do amor. No meio de um dilema perguntar internamente: o que é que o amor faria? Depois esperar que a resposta venha. Todos temos uma voz interna que nos fala. Essa voz é sábia e fala connosco o tempo todo, só é preciso silenciar o barulho da mente para a escutar. Eu gostaria de dizer aos meus familiares e amigos para encontrarem uma forma de ouvir essa voz e que a meditação é uma excelente ferramenta para nos ajudar nesse processo.

6) O que te faz sentir alegre e motivado(a) e o que te faz sentir triste?
R: Os meus filhos fazem-me sentir alegre e motivada. O amor que sinto por eles dá-me força e energia para seguir em frente. As guerras, as doenças, a fome no mundo, tudo isso me deixa muito triste. Mas eu só posso enviar-lhes as minhas orações e não devo deixar que essa tristeza me afete a nível muito profundo.

7) O que é o amor? Sentes que amas realmente?
R: O amor é tudo o que existe. Aprendi isso na minha caminhada espiritual. Tenho andado a aprender a amar verdadeiramente e sinto que sim, eu amo realmente.

8) Tens noção de quando estás a agir influenciado(a) pelo medo ou pelo amor?
R: Sim tenho. Nós vivemos num mundo dual e só destinguimos uma coisa quando nos é apresentado o lado oposto dessa mesma coisa. Há cinco anos iniciei uma jornada espiritual e tenho aprendido muito desde então. O medo é um lado da mesma medalha que o amor.  

9) O que é preciso para seres feliz e pelo o que és grato(a)?
R: A felicidade é um caminho a percorrer e eu estou a percorrer esse caminho. Todas as pessoas estão a percorre-lo de forma consciente ou inconsciente. Eu sou grata por tudo. Todos os dias agradeço e procuro nunca me esquecer de agradecer. Sei que por vezes é difícil, mas se tomarmos consciência que tudo tem algo para nos ensinar, seremos sempre gratos. A gratidão é o grande motor da nossa vida!

10) Qual é a tua visão do futuro, o teu propósito de vida e como é que te vês daqui a alguns anos?
R: Procuro ver o futuro de uma perspectiva otimista, apesar de nestes tempos em que vivemos parecer que o futuro é negro. Eu ainda me questiono sobre qual será o meu propósito de vida e tento descodificá-lo nas minhas vivências diárias. Daqui a alguns anos vejo-me com netos, a ajudar a criá-los e mais tarde a ensinar-lhes yoga, meditação e tudo o que sei.  

11) Quando foi a última vez que saíste da tua zona de conforto?
R: Ocorre-me que foi quando participei no campeonato mundial de Kempo em 2012. Eu pratiquei artes marciais e participei nesse campeonato. Foi um desafio muito grande para mim expor-me a um júri enquanto fazia a minha kata, mas correu bem e eu gostei do desafio.

12) O que mais te preocupa neste momento e do que é que tens medo?
R: Neste momento preocupa-me o futuro dos meus filhos, pois vivemos num tempo muito incerto. Mas ao mesmo tempo tenho fé de que eles se irão dar bem, pois eles são fortes e corajosos e eu penso que tenho contribuído para lhes transmitir bons conselhos e exemplos.Tenho medo do futuro, de falhar, de não conseguir, de perder... Mas procuro não me deixar levar pelo medo e a fazer-lhe frente. Claro que tenho os meus altos e baixos, mas é nisto que acredito.

13) Quais são os teus maiores valores e quais são os que precisas de desenvolver?
R: Os meus maiores valores são a empatia, o amor, o respeito, a compaixão, sou verdadeira, justa, honesta, humilde, espontânea, responsável, sincera, leal, bondosa, prudente e amiga. Preciso de desenvolver a solidariedade, as relações interpessoais, a coragem, a fraternidade, a paciência, a resiliência, a tolerância e a confiança. Ter valores intrínsecos é próprio do ser humano e é uma grande preocupação minha ser melhor pessoa a cada dia. Penso que já melhorei na maioria dos valores que preciso desenvolver, mas sei que não devo cruzar os braços no meu desenvolvimento pessoal. Todos os dias há algo novo para aprender que irá acrescentar mais aos valores que já temos e melhorar os que é preciso desenvolver. Acredito que ao nos tornarmos conscientes das nossas atitudes, pensamentos e sentimentos, iremos melhorar muito os nossos valores e assim sermos melhores seres humanos.

14) Se encontrasses a lâmpada do Aladino, quais seriam os três desejos que irias pedir?
R: Iria pedir sabedoria, intuição e amor.

15) És o amigo que gostarias de ter? Quem ou o que é que mais te inspira?
R: Sim, sou. O que mais me inspira é Deus e toda a espiritualidade. Cada vez mais sinto a força e a inspiração Divina em todos os momentos da minha vida.

16) Quais são os teus melhores talentos e quais gostarias de desenvolver?
R: Talvez eu não tenha a noção de quais são os meus talentos... Acho que tenho talento para ser mãe e ainda preciso descobrir se tenho mais algum talento. Gostava de desenvolver o talento da escrita, da organização, da intuição e da comunicação.

17) O que é que te deixa stressado(a) e de que forma procuras encontrar a paz?
R: Penso que já melhorei neste aspecto, mas ainda fico   stressada quando as coisas não acontecem como planeei. Procuro encontrar a paz através da meditação e do autoconhecimento. Há uma coisa que aprendi que faz muito sentido; é a noção daquilo que está ao meu alcance mudar e do que não está. Então perante um acontecimento negativo observo e avalio se posso fazer alguma coisa. Se não estiver nas minhas mãos fazer algo, então entrego para Deus...

18) Como é que lidas com os desentendimentos e o que fazes para os evitar?
R: Lido mal e nesta fase da minha vida procuro sempre evitar desentender-me com alguém; então evito os assuntos que já sei que irão provocar desentendimentos.

19) Quando estás sozinho(a) ficas triste ou sentes que te libertas?
R: Eu gosto daqueles momentos em que estou sozinha, mas não me sinto só. Também não considero que seja uma libertação estar sempre sozinha e fazer tudo sozinha. As pessoas precisam umas das outras. 

20) O que é que é que te faz sentir realmente vivo(a)?
R: Estar presente no momento, isso faz-me sentir realmente viva! Porque quando isso acontece significa que estou a viver aquele momento completamente e ele fica gravado em mim.

21) Quem és tu para além do que se pode ver e quais são as tuas crenças?
R: Eu estou à descoberta de mim mesma, esta é a melhor resposta que posso dar. Tenho a noção que eu não sou o meu corpo, e acredito que o espírito que habita no corpo que agora é o meu, tem muitos mistérios por desvendar. Acredito que o Amor é tudo o que existe, acredito que todos sem exceção caminhamos para nos fundirmos com o Amor e que o Amor é Deus.

22) O que é que achas que acontece depois da morte?
R: Acho que a morte é apenas uma porta para uma outra realidade. A filosofia diz que: "Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", então a morte é uma transformação. Porque assim como acredito que o amor é tudo o que existe, também acredito que a morte não existe. O que realmente existe é Vida... Vida em abundância! Vida é Amor, assim como amor é Vida!

Célia Marques 08/12/21

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